quinta-feira, 7 de julho de 2011

Em reunião na Fiemt, prefeito volta a defender discussão sobre utilização da Hidrovia Paraguai/Paraná com sociedade cacerense

O prefeito de Cáceres, Túlio Fontes participou na manhã desta terça-feira, 5, em Cuiabá, de uma reunião do Conselho de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (FIEMT). 


Durante o encontro que tratou dos investimentos do Programa Nacional Hidroviário para Mato Grosso, o prefeito voltou a defender que os investimentos destinados a Hidrovia Paraguai/Paraná, sejam debatidos com a sociedade cacerense.

Assim como parte considerável da população de Cáceres, o prefeito quer tomar conhecimento com antecedência dos projetos para se certificar que eles não possam provocar intervenções que venham a causar danos ambientais o rio Paraguai e consequentemente ao Pantanal.

Em maio, Túlio Fontes, participou em Brasília de um seminário que abordou os investimentos na Hidrovia Paraguai/Paraná, e na ocisão também defendeu um debate sobre os investimentos do governo federal.

Na oportunidade o prefeito disse que a Hidrovia, que começa em Cáceres, é natural e utilizada há mais de dois séculos, porém o projeto que o governo quer implantar precisa ser exposto, principalmente, na mídia nacional e estadual, e discutido com a sociedade organizada, para que não haja dúvida do que o que se pretende é desenvolvimento sustentável.

“A grande maioria dos países da Europa, principalmente os chamados países desenvolvidos, utilizam os seus recursos naturais, os seus rios. Na América do Norte não é diferente. No nosso caso, Cáceres nasceu da navegação no rio Paraguai. O meu avô, por exemplo, vendia poaia, entre outros produtos, em seu mercado aqui em Cáceres. Os produtos vinham pelo rio. Não sou contra a navegação e até pelo contrário, venho trabalhando até pela pavimentação da BR 174. Mas o assunto tem que ser muito bem esclarecido com a população cacerense. Eu, particularmente, sou contra o transporte de combustível, por mais tecnologia que tenhamos. E o caso do recente desastre nas usinas no Japão é um exemplo. Durante o evento, em Brasília, eu deixei claro a minha posição de que tem que haver uma grande campanha para explicar o que se pretende com a navegação Paraguai-Paraná, com todos os cuidados ambientais. A questão tem que vir acompanhada de um esclarecimento e bem transparente, sobre a questão ambiental. Acredito que, pelo que me responderam algumas autoridades após a minha fala, o governo federal vai caminhar por aí”, disse o prefeito Túlio Fontes.

Programa

Anda este ano, a presidente Dilma Rousseff deve lançar o Programa Nacional Hidroviário, que prevê a implantação da Hidrovia Paraguai/Paraná. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) estima aplicar quase R$ 3 bilhões, em quatro anos, em obras de hidrovias, que hoje são tidas como “prioridade nacional”.

Apesar do dinheiro disponível, as obras na hidrovia Paraguai-Paraná têm previsão de início no final de 2012 e se estenderão até 2014.

Por: Assessoria/PMC

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