domingo, 27 de novembro de 2011

Presença de Forças Armadas reduz criminalidade na fronteira


A presença de tropas das Forças Armadas - Exército, Marinha e Aeronáutica, com apoio das policias Militar e Civil, na fronteira do Estado, reduziu a zero o índice de criminalidade na região. Comandante do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), coronel Antônio Mário Ibanez, revelou que nenhuma ocorrência de tráfico, contrabando, descaminho ou crime ambiental, foi registrada, desde a deflagração da operação Ágata III na terça-feira (22). “A fronteira está fechada e segura. Nenhum delito foi registrado, desde o início da operação” disse. Ao concordar com o colega, o comandante do 6º Batalhão de Polícia Militar (6º BPM) major Adalberto Gonçalves, afirma que “a sensação de segurança está sendo transmitida à população”.
Comandante do 58º Batalhão de Infantaria Motorizado (58º BIM) coronel Juarez Gonçalves de Lima, reafirmou que as Forças Armadas, em conjunto com os demais órgãos de segurança pública do Estado, estão realizando patrulhamento terrestre, aéreo e fluvial, em toda região. “As tropas estão distribuídas em pontos estratégicos da fronteira, em patrulhamento, terrestre, motorizado, fluvial e aéreo”, diz acrescentando que na primeira ação, as tropas estão fazendo o controle das estadas. Posteriormente, com ajuda do Serviço de Inteligência, serão realizadas ações pontuais para cumprimento de mandados de prisão, buscas e apreensões. “As apreensões devem ocorrer, naturalmente, no transcurso da operação” assinalou.
Na manhã de ontem foi realizada, no posto da Polícia Rodoviária Federal, localizado na BR-174, entre Cáceres e Rondônia, parte da operação denominada “Posto de Bloqueio e Controle de Estradas”. Soldados da 58º BIM, designados para a missão, inspecionaram veículos, documentação, cargas e pertences dos passageiros, usuários da rodovia. “O bloqueio e controle das estradas é de fundamental importância devido à incidência de veículos roubados que são levados para a Bolívia para serem trocados por entorpecentes” explicou o oficial lembrando que, além dos militares, a tarefa contou com a participação de patrulheiros da PRF, peritos criminais e técnicos da Defesa Civil.
Na missão os militares utilizaram fuzis 7.62, pistolas e espingardas calibre 12. Um cão farejador também foi usado para localização de drogas, em veículos. A Ágata III está sendo apontada como a maior operação já realizada para o combate de delitos transfronteiriços, na região Centro-Oeste. A ação é parte do Plano Estratégico de Fronteiras, lançado em junho pelo Governo Federal, para fiscalizar e coibir os crimes de fronteira de forma integrada entre os órgãos da segurança estadual e federal.
Comandante do 13º Batalhão de Infantaria Motorizado, general João Batista Carvalho Bernardes, coordenador da operação, diz que a operação não tem data para encerrar. E, que, só em Mato Grosso, as tropas irão atuar em cerca de mil quilômetros em território terrestre e fluvial com aumento de efetivo e tecnologia de ponta como aviões caça e espiões; o R99, um tipo de avião radar não tripulado que detecta qualquer veículo em movimento, mesmo à noite; além de helicópteros e barcos. Na operação estão sendo empregados cerca de 1.600 homens do Exército, Marinha, Aeronáutica, polícias Militar, Civil, Rodoviária Federal, além de peritos criminais e técnicos da Defesa Civil.
Por: Editoria

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